sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ágora

Essa foto foi tirada em Verona, norte da Italia, há 1 mês atrás e mostra um dos candidatos a (o que eu entendi) subprefeito dessa área da cidade. os 3 candidatos estavam bem próximos e foi possível ouví-los e ver a aceitação ou rejeição do público a suas propostas. a Ágora grega reproduzida pelos romanos e apropriada pelos cidadãos na escala do possível.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mostra de fotografia em Paraty

Este ano acontecerá a quinta edição do Paraty em Foco, um festival internacional de fotografia que acontece de 23 a 27 de setembro, em Paraty. Esse ano, a grande novidade é o blog colaborativo que foi criado e tem como objetivo difundir a programação, discutir fotografia e fazer o festival durar mais tempo do que apenas os 5 dias in loco, em formato eletrônico.www.paratyemfoco.com/blog

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Não conhecia Rick Valle (ou algo parecido)

Olá, Pessoal, gostaria de compartilhar com voces minha total perplexidade, e estranheza diante do papel das "celebridades".
Entrei ontem numa livraria no centro do Rio, e havia um show - multidão histérica, braços para o alto numa coreografia entusiasmada, cantando alto, sorrindo, gritando...Olhei para o palco e vi um rapaz franzino, cantando eloquentemente, muitos agudos, acompanhados pela multidão.
Perguntei quem era, e uma senhora me respondeu com um ar MUITO surpreso - é Rick Valle (acho que é assim mesmo). Perguntei se era cantor gospel - e ela ofendida respondeu que NAO, e virou-se.
Estava totalmente inconformada em não ter ideia de quem era aquela pessoa, o vendedor também ficou surpreso com a minha pergunta, sabia quem era, e que era famoso, mas não o que cantava, de onde tinha vindo.
Depois soube que tinha sido calouro de um programa de tv, daí o reconhecimento - era uma celebridade!
O que faz uma celebridade? O que a torna conhecido (e incensado) por tanta gente, será o fato da competição, de ter se mostrado melhor que outros, em larga escala, como num programa de tv? Seriam os famosos 15 minutos de fama?Empatia com o público talvez. No caso deste cantor, a escolha de músicas tipo gospel , que têm um público certo.
E aí, alguem pode me dizer quem é Rick Valle?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

10 anos de FILE









'Protomembrana', performance do artista catalão Marcel.lí Antúnez Roca, um dos fundarores do grupo La Fura dels Baus na 10ª edição do FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica), em São Paulo. "Na experiência, o artista usa recursos interativos de narração verbal, animação, música e iluminação para explorar o que chama de 'sistematurgia', em outras palavras, a dramaturgia dos sistemas computacionais"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Usos da rua

banquetes: expansões do doméstico para a rua - em belo horizonte
Breno Silva e Louise Ganz contam que desde 2005 fazem almoços em áreas públicas ou residuais da cidade, com amigos ou grupos locais. Os primeiros foram na calçada em frente à casa da louise, como uma varanda, muito familiar. Depois outros aconteceram em praças, sob torres de alta tensão, em rótulas de circulação, em terrenos baldios, às margens da lagoa, em calçadas, todos eles como expansão do espaço doméstico para a rua.

Em 2007 eles finalizaram um curta-metragem em vídeo, entitulado Banquetes, patrocinado pelo Programa Petrobras 2005/2006.

Essa série de trabalhos esta disposta num livro entitulado “Banquetes: Expansões do Doméstico” editado por Breno Silva e Louise Ganz, esse livro, como outros que eles publicaram, tratam de paisagem e micropolítica.



terça-feira, 21 de julho de 2009

Para não "perturbar a ordem", Florianópolis proíbe que artistas de rua trabalhem em semáforos

Por Guilherme Balza do UOL Notcias em São Paulo

A Prefeitura de Florianópolis proibiu os artistas de rua de trabalharem nos semáforos, sob o argumento de que eles "perturbam a ordem pública" e causam "transtorno" aos motoristas da cidade. A proibição foi estabelecida por meio de uma portaria, assinada em 30 de junho pelo secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Carlos Ferreira Rauen, após orientação do prefeito Dário Berger (PMDB).

Por tempo indeterminado, aquele que for pego pelos fiscais da prefeitura nas "sinaleiras" - como os semáforos são chamados na cidade - fazendo malabares ou outras manifestações artísticas, terá o material de trabalho recolhido pela prefeitura e, para recuperá-lo, terá que desembolsar um salário mínimo (R$ 465). Na reincidência, o artista "ilegal" será obrigado a assinar um termo circunstanciado e, se for pego pela terceira vez, será preso.

"Sinaleira não é lugar de entretenimento, e sim de atenção", afirma Rauen. "Sou contra uma atividade que perturba a cidade. É um serviço amador que não cabe no novo tipo de sociedade que temos hoje", acrescenta.

De acordo com o secretário, há cerca de 50 malabaristas em Florianópolis, a maioria trabalhando nas ruas do centro ou dos bairros de Trindade e Agronômica, onde ficam a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e a Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina). "Chegaram na prefeitura denúncias de que esses artistas estavam extorquindo e incomodando as pessoas", diz Rauen para justificar a medida.

Para o diretor de teatro Amir Haddad, idealizador e coordenador do grupo carioca Tá na Rua, a proibição é uma afronta à liberdade do indivíduo. "A medida me assusta e me deixa com medo. A rua é um dos únicos caminhos livres em que o ser humano pode se manifestar", afirma.

Entusiasta da arte da rua e dos espaços não-convencionais, Haddad defende que o poder público apoie esse tipo de manifestação cultural. "Eles (a prefeitura de Florianópolis) deveriam estimular essa atividade e pensar em formas de ajudar o artista a evoluir, a descobrir sua aptidão. O que se aprende na rua não poderia ter sido apreendido em outro lugar", diz.

O diretor teatral afirma ainda que a medida vai contra uma tendência no Brasil de "tornar a arte cada vez mais pública". "O cidadão tem que ter a liberdade de se expressar em espaço público. Essa medida impede isso."

Medida xenófoba?
Segundo o secretário, com uma única exceção, todos os artistas que atuam nos semáforos são estrangeiros, a maioria deles de países do Mercosul. Ele afirma que um dos objetivos da medida é impedir que imigrantes estrangeiros permaneçam no país "trabalhando de forma ilegal". "Com a portaria, quem sabe eles não voltam para seus países?", diz.

Já Haddad vê na medida um componente "xenófobo". "Qualquer que seja a nacionalidade, não tem porque não deixar a pessoa se expressar e conseguir seu sustento da maneira que achar melhor. Isso não é um crime", afirma.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mareados e convidados























imagem:
Pictodactylus, Huemerson Leal, Boi


Reunião dia 18/07, sábado, 16 hs, no Café do Canto
Rua Joaquim Lyrio, 535 - Praia do Canto - Vitória, ES
(ao lado da sorveteria Fioretto; tem rede wi-fi)
(27) 3227-7420
Assuntos sugeridos, não necessariamente nessa ordem:
- Cinema: Win Wenders - Der Himmel über Berlin Asas do Desejo (1987) *1
- Filosofia: sobre o amor e política - Michael Hardt e Antonio Negri*2
- Viagens & projetos: sobre viagens e projetos especiais, recentes ou não.
Na "fila": Simone e Sérgio - arte e intervenção urbana (engarrafamento na mangueira 2008); Elaine Pinheiro- arte/ intervenção urbana 2009; Ellen e Clarice (vcs topam falar sobre Berlim? ) e Capturas 2009*3: projeto que une arte e tecnologia (sou eu + Huemerson Boi + Pedro Simonetti)
- Agenda: assuntos para as próximas reuniões e atualização da lista de contatos do grupo (forma de comunicação entre pessoas grupo e convidados)
Outras sugestões e convidados são bem-vindos!
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*1Cinema
http://www.wim-wenders.com/
www.youtube.com
*2 filosofia, livro
Multidão - guerra e democracia na era do império.
Antonio Negri e Michael Hardt
www.youtube.com
“Seria possível articular uma série de terrenos que o tema do amor pode abrir no campo da ciência política: amor como livre expressão dos corpos, como inteligência somada ao afeto, como geração contra a corrupção. Mas há um peso cultural que dificulta o desenvolvimento de uma concepção política do amor. Precisamos livrar o conceito dos limites do casal romântico e despojá-lo de sentimentalismo. Precisamos de uma concepção inteiramente materialista do amor, ou de uma concepção verdadeiramente ontológica: o amor como poder da constituição da existência."
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"O amor tornou-se uma questão estritamente privada. Precisamos de uma concepção mais generosa e irrestrita de amor. Precisamos de recuperar a concepção pública e política de amor comum às tradições pré-modernas. Tanto o cristianismo quanto o judaísmo, por exemplo, concebem o amor como como um ato político que constrói a multidão. O amor significa precisamente que nossos encontros expansivos e nossas contínuas colaborações nos proporcionam alegria. (...) Precisamos recuperar hoje esse sentido material e político do amor (...) Isto não significa que não possamos amar nossa mulher, nossa mãe, nosso filho. Significa apenas que nosso amor não termina aí, que o amor serve de base para nossos projetos políticos em comum e para a construção de uma nova sociedade. Sem esse amor, não somos nada."
*3 Capturas
Partindo da ilha de Vitória, Capturas permite que a pessoa escolha seu trajeto pela cidade, realizando um passeio vertical e horizontal (com imagens de campo originais convertidas para ASC), deixando suas impressões por onde passa por meio de tags. Ao final do “passeio”, a pessoa poderá imprimir um “texto”, com as palavras chaves e comentários deixados por ela e pelos outros que interagiram com as imagens do percurso em questão.
A intenção é levar o estudo de aplicativos ligados a arte para o veracidade. Na equipe: um programador (musico e dj), um fotógrafo e um artista plástico.