terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009




Se quiser, copie, remende...utilize! Grande abraço!
Andrei

domingo, 28 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

slow blog
http://toddsieling.com/slowblog/?page_id=2
ou maré mansa. estamos todos dentro?!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Existiriam corpos despolitizados?















Não sou cinéfila, mas vamos lá: assistir a Bubble, do diretor Eytan Fox, americano com cidadania israelense, mesmo três anos após seu lançamento nos cinemas, ainda é uma experiência diferente, crítica e até divertida. Cultura, geografia e conflitos políticos, ambientados em Tel Aviv, são apresentados como uma sessão da tarde para maiores de 18 anos. Bolha é o apelido da cidade cujos moradores tentam viver em paz, alheios aos conflitos palestinos. O que é "diferente" fica por conta da cultura urbana, muito "similar" a de qualquer grande cidade, até mesmo na trilha sonora e no romance não convencional que funcionam como fio condutor da narrativa. Descondicionando o olhar, do tempo e da tradição, é possível perceber relações de afeto universais. Relações que são transformadas diariamente.
No outro extremo, lembro-me de Body of lies, novo filme de Ridley Scott, cujo foco é a caça a um líder da Al-Qaeda que obviamente planeja atacar os EUA. Rodado no Marrocos, mesmo se passando na Jordânia, os conflitos, as relações de afeto e a cultura no Oriente Médio são apresentados com outra abordagem, agora bem hollywoodiana ... existiriam corpos despolitizados?

domingo, 14 de dezembro de 2008

arquiteturas do abandono

Edu Rocha: a maré trouxe mais um contato e outras redes.
http://arquiteturasdoabandono.blogspot.com/
"Arquiteturas do abandono são feridas. Ferimentos que não queremos ver."

sábado, 13 de dezembro de 2008

Mundovix































A fala do filósofo Antônio Negri no Seminário MundoVix foi vibrante e histórica. Para quem perdeu, ainda resta a chance de ver algo no site. Alguns arquitetos e urbanistas partiram para a tietagem explícita e pediram autógrafos nos livros Império e/ou Multidão.
http://www.vitoria.es.gov.br/hot-sites/mundovix/index.asp

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Omelete na Praça do Papa

show CARTOONS EM JAZZ

Turi Collura apresenta seu novo trabalho no projeto Luzes e Aplausos, no Teatro do Sesi (Jardim da Penha, Vitória).
dia 12 de dezembro de 2008, às 20h30
. Entrada R$1,99.
Popeye, Flinstones, Homem Aranha, Alice no país das maravilhas..... vai ser divertido.

Turi Collura (piano e efeitos sonoros); Elder Thomaz (trompete); Roger Rocha (sax); Rafael Rocha (trombone); Filipe Dias (contrabaixo); Diego Frasson (bateria); Neusinha Escorel (voz). Participação especial do quarteto vocal: Alza Alves, Déa Alves, Neusinha Escorel e Elian Ramile.

bora?!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

operação naufrágio

Os náufragos foram detidos no Tribunal de Justiça do "Estado Santo ou/de Espírito." Na lista constam: o presidente do TJ, por suposto esquema de venda de sentenças; dois desembargadores, um juiz, dois advogados, a diretora de Distribuição do TJ-ES e um procurador.
O dinheiro fácil é uma onda completamente estranha.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u477104.shtml

ps. alô mareados, estou sozinha no blog?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

OSB em Vix













Apenas divulgação:Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro

10/12 (quarta), às 20h - Praça do Papa

http://www.osb.com.br/osbjovem/index.php

sábado, 6 de dezembro de 2008

A maré subiu!



















A Maré subiu, na última quinta-feira, dia 04/12. Pegamos carona na comemoração da Carol, que ganhou o prêmio “Tião Sá” de incentivo à pesquisa ecológica e à educação ambiental, com um projeto orientado pela Cris Engels,
aquela que "passa férias" na Antártica.
Para quem não sabe, Tião, falecido em 1994, era engenheiro civil, pós-graduado em recursos naturais. Um cara para lá de animado, que militava em prol da preservação e recuperação da Mata Atlântica no ES quando poucos se preocupavam com o assunto.
Na mesa,
no restaurante Piu, entre um assunto e outro, sentimos falta de alguns mareados: Clemir, Paulo Pó, Ellen, Simone, André, Jovany ... e Fabiano, que me lembra que formamos um grupo de estudo. Sim, sobre o que mesmo???






quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

domingo, 30 de novembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

seminário MundoVix



















Antonio Negri e Michael Hardt em Vitória -ES

10 a 12 de dezembro, vejam a programação completa:

http://mundovix.wordpress.com/palestrantes/

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

inundações, inundaçoes...

Há quase 5 anos atrás escrevi e publiquei em A Gazeta um artigo sobre as inundações em nossas cidades após algumas horas de chuva constante. Pois bem, quase 5 anos depois acho que nada mudou, a única diferença está na fala (ou retórica?)sobre os problemas das ocupações irregulares (nomezinho bonito para não dizer invasões de terras públicas e privadas, insalubres ou não). Segue o link do meu artigo já com quase cinco anos, mas muito propício para estes dias de enchentes:

http://www.urbearquitetonica.com.br/artigos/inundacoes-um-problema-de-planejamento-urbano.pdf

Ainda as cotas

Segue vídeo no Entre Aspas sobre o debate das cotas em escolas públicas.Mesmo eu nadando contra a "Maré", continuo defendendo a melhoria da escola pública para nivelamento social ao invés das cotas, que são, no meu entender, meros paliativos que não resolvem o cerne do problema. Os dois debatedores, a certa altura, chegam a esta conclusão, mesmo não deixando de lado suas defesas quanto às cotas.

Maunsell Forts


Imagem de fortes da segunda guerra sobre o rio Tâmisa em Londres. São plataformas metálicas projetadas pelo arquiteto Guy Maunsell como bases de defesa contra ataques aéreos e por água dos nazistas. Fonte:http://catalisando.com/infoetc/460.htm e http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/1221_paisagens/page7.shtml

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Batman na Maré

Só por diversão, segue vídeo postado em Gazeta On line de um filminho amador, mas muito bem acabado, sobre um embate entre Batman, Predador e Alien. Um crossover bem legal e divertido. Sem um fim conclusivo, deixando um gostinho de quero mais.

Cais das Artes de Paulo Mendes da Rocha

Cais das Artes para discussão:
Link da matéria na Gazeta On line: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2008/11/35887-cais+das+artes+pode+se+tornar+referencia+arquitetonica+de+vitoria.html

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

madeira ilegal

Li na FSP que umas tres mil pessoas se manifestaram contra a fiscalização do Ibama em Paragominas - PA, na última terça-feira, dia 24/11/08. A coisa ficou quente. Incendiaram carros e quebraram um muro com um trator para atingir os fiscais, que estavam hospedados em um hotel. Só não pegaram os caras porque a polícia interviu contra os manifestantes. A madeira é retirada das reservas indígenas e circula na cara de todos. O sindicato dos madeireiros disse desconhecer a origem da manifestação ... eu também desconheço o contexto político local, mas fica a pergunta: vamos mesmo usar madeira em projetos enquanto ainda existem grupos querendo repetir um ciclo de depredação que já ocorreu em diversos estados? Sobraram somente as reservas indígenas na região. Para os "desavisados" tanto faz se a madeira é de fonte legalizada, renovável ou não. Soa como incentivo a exploração clandestina no norte do país e amplia o consumo da construção civil nas demais regiões, não?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Inevitável mundo novo

Está muito interessante a Edição n. 16, nov. 2008, nas bancas, do Le Monde Diplomatique.
"Depois da crise, inevitável mundo novo" o poder vai para o oriente, os países emergentes se afirmam, o dólar perde a importância. Profecias a parte, contém análises muito interessantes sobre as consequências da crise, na verdade, das várias crises: alimentar, nergética, ambiental e financeira. Segundo o editorial de Silvio Caccia Bava, o Brasil tem um papel estratégico na construção do novo ator latinoamericano e do novo cenário mundial.
o site com uma edição desatualizada: http://diplo.uol.com.br/

12a Maré

Para variar, vamos adiar a maré?
A
reunião será no dia 04 de Dezembro, quinta-feira, às 19:30 hs.

sábado, 22 de novembro de 2008

Pequenas e antigas pontes pelo mundo




Segue abaixo, um link para o site do Fórum da Construção com exemplos de pequenas pontes históricas pelo mundo, tradicionalmente feitas em madeira e pedra.


http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=6&Cod=139

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O debate sobre a questão racial

Raça não existe, diz os cientistas, mas sim a discriminação. Segue recente debate no entre aspas.

Debate sobre a questão racial

Raça não existe, dizem os cientistas (e eu concordo), mas sim a discriminação. Segue recente debate no entre aspas.


Obama e a ex-futura prostituta de Brasília

Gilberto Dimenstein

Barack Obama está sendo pressionado a matricular suas duas filhas numa escola pública de Washington --talvez seja mais fácil um negro se eleger presidente do que ele aceitar essa pressão. Afinal, as escolas públicas daquela cidade são conhecidas pelo péssimo desempenho, violência, drogas, especialmente entre os negros.

O que me intriga nesse debate é o fato de que a capital da nação mais poderosa do mundo tem dificuldade de lidar com a violência de seus alunos --e daí se vê a dificuldade que temos e vamos continuar tendo no Brasil, onde não dispomos, nem remotamente, de tantos recursos.

Por isso, recomendo a leitura de um livro chamado "A Pedagogia do Cuidado", do educador Celso Antunes, que está sendo lançado nesta semana, sobre a experiência da Casa do Zezinho, que fica no chamado "triângulo da morte" de São Paulo. São relatos de casos de educação contra a barbárie, fazendo com que os jovens se expressem e se encantem pelo conhecimento.

Um exemplo é a de uma menina que se prostituía na favela. Num truque pedagógico, Dagmar Garroux ofereceu-lhe então um treino para ser prostituta com muito dinheiro, preparada para trabalhar em Brasília. Isso implicou estudar mais e cuidar do corpo para valorizar a "mercadoria". A menina fez ensino médio, entrou num curso pré-vestibular, passou na USP e se formou em odontologia.

O caso, que está detalhado no www.catracalivre.com.br, mostra que não basta dinheiro para enfrentar a violência. É preciso oferecer espaço de sonho --por isso, a ex-futura-prostituta de Brasília virou dentista. E também um negro órfão, criado por uma avó, se tornou presidente.

CBN



PRA FRENTE SUCUPIRA!


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Espaço x lugar baseados no tempo

Amigos Mareados,

Para contribuir com esta discussão entre espaço e tempo instigada pela Clarice, sugiro lerem a primeira página, e por conseguinte, o restante do capítulo 6 do nosso atual livro de leituras, o Carne e Pedra do Sennet, onde o mesmo em poucos parágrafos iniciais dá uma ótima distinção nas relações do lugar afetivo e do espaço econômico, baseados no tempo.

Mais fotos...

Achei, perdidas em meu celular, mais fotos da última reunião da Maré no apê da Clarice.

Mais fotos...

Achei, perdidas em meu celular, mais fotos da última reunião da Maré no apê da Clarice. Têm até o Pó fazendo pose...
















Butantã - SP - Morro do Querosene
Prila+Zeila+Magrela+Sola+Zito+RenatoPontello+Sinhá+Sola
e Renatinho estava aqui em Vix fazendo faculdade de arquitetura!
www.renatopontello.blogspot.com

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Quando o luxo vem sem etiqueta...

por Alexandre Pimentel

O cara desce na estação do metrô vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
Somente uma mulher reconheceu a música e parou para apreciar....

O vídeo da apresentação no metrô está no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw

Herzog e De Meuron farão projeto para São Paulo

Para os arquitetos do grupo, uma notícia bem interessante:


O governo do estado de São Paulo contratou o escritório dos arquitetos suíços Jacques Herzog e Pierre De Meuron para projetar a sede da "São Paulo Companhia de Dança" que será construída no centro da capital paulista, no terreno de 19 mil metros quadrados da antiga rodoviária.

O programa, baseado em recomendações da "Theatre Projects Consultants", prevê a implantação de três salas de espetáculos, uma para 1.750 espectadores, outra para 600 e a terceira para 450; salas de ensaio, escola de dança e biblioteca

Os arquitetos, que pretendem abrir um escritório na cidade, devem iniciar a obra no segundo semestre de 2009 com término previsto para o final de 2010 a um custo de 300 milhões de reais.

Herzog e De Meuron, detentores do prêmio Pritzker 2001 e Gold Medal 2007, são autores dos projetos da Tate Modern e do Laban Centre (Londres), Allianz Arena (Munique), Ninho do Pássaro (Pequim), expansão do Walker Center (Minneapolis), Museu CaixaForum (Madri), Elbe Filarmônica (Hamburgo).
publicada em 5/11/2008

FONTE:http://www.arcoweb.com.br/emdia.asp?atual=2582

domingo, 16 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Deriva

de vez em quando nos colocamos à deriva nessa maré. bom também. até a próxima reunião, juntaremos material e escolheremos uma árvore interessante a contribuir com nossa intervenção. texto do Coulanges na próxima, misturado com a Paris de Sennett e tudo mais que vier.

Maré de carrinhos e novos mareados


Ontem,no "cafofo" bacana de Clarice, a Maré teve poucas participações mas grandes idéias. Carrinhos nas árvores? Mas qual árvore? Uma árvore, duas árvores? Conjecturas...Um passeio nos arredores do apê de Clarice, na Praia do Canto. Novos Mareados como a Simone. Bem vinda! A Maré fluiu sobre outros e vários assuntos...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dia mundial do urbanismo

O dia 08/11 foi o dia Mundial do Urbanismo. Com atraso,postamos artigo sobre a matéria de autoria do Arq. JOSÉ A. L. DOS SANTOS:

Surgida há 5 mil anos com a civilização, a cidade constitui a maior, mais complexa e mais bem sucedida das invenções humanas,transformando o mundo e acelerando os passos da evolução humana. De lá para cá a população foi se urbanizando, e neste ano de 2008, pela primeira vez na história, a população urbana global superará a população rural, com países desenvolvidos ou emergentes alcançando percentuais superiores a 80%, como é o caso do Brasil.

Nessa trajetória o grande ponto de inflexão foi a Revolução Industrial, no século XVIII, que inicia um novo sistema produtivo baseado no capital e na indústria recém nascida, transformando novamente o mundo em todas as suas dimensões. Até então a cidade tinha sido uma experiência inquestionada, ainda que tenha enfrentado importantes crises, como na Roma imperial, que entrou em colapso e foi destruída. Com a industrialização, a urbanização se acelera vertiginosamente e a vida nas cidades se desequilibra gravemente, exigindo controle e intervenções no desenvolvimento urbano. Começa então a surgir a ciência do urbanismo, que evolui e supera o urbanismo modernista da Carta de Atenas – implodido com o conjunto de Pruitt-Igoe em 1972, passa pelas experiências pós-modernistas do Novo Urbanismo, e chega hoje diante de uma nova Revolução, a da informática e da globalização.

De grande complexidade, a cidade é comparável a um organismo vivo, só que em dimensões grandes ou gigantescas, que vão das pequenas vilas até as metrópoles e megalópoles, ultrapassando as centenas e até milhares de quilômetros quadrados e chegando a abrigar dezenas de milhões de habitantes. Trata-se de um enorme recipiente, articulado regionalmente, onde se desenvolvem as relações urbanas em toda sua múltipla diversidade. Sua função, primordialmente, é permitir que tais relações aconteçam da melhor forma possível com sustentabilidade, conforto, segurança e, sobretudo, justiça. Infelizmente no Brasil - Mato Groso e Cuiabá incluídos, o Urbanismo ainda não recebe a consideração necessária.

O Urbanismo, em construção constante, reflete a complexidade de seu objeto de trabalho e necessariamente aborda os diversos campos de conhecimento que a cidade envolve. Assim, o urbanista também evolui e não é mais um especialista no sentido estrito do termo, mas um generalista destinado a enxergar o organismo urbano com um todo, em toda sua transdiciplinaridade holística. Não se pode tratar os problemas da cidade sem antes tratar da cidade com problemas. Como na medicina, não se deve tratar a doença mas o doente, assim também não se pode tratar as doenças da cidade, mas a cidade doente. Catalisador dos especialistas exigidos pela complexidade urbana, o urbanista precisa saber um pouco de tudo para enxergar o todo, e, em especial, deve saber que o que sabe é quase nada para dispensar a companhia das especialidades nas múltiplas facetas técnicas e políticas da cidade.

No dia 8 de novembro comemoramos o Dia Mundial do Urbanismo, criado em 1949 visando uma reflexão global sobre o assunto. As cidades de novo se aproximam de uma Revolução com as perspectivas da tecnologia e do ciberespaço (os enigmas dos novos espaços urbanos virtuais, por exemplo), e a eminência do colapso em problemas como água, lixo, transportes, poluição, aquecimento, energia, emprego, uso do solo e segurança. Crise, risco e oportunidade, quando o homem se transforma no atual bicho urbano, o Urbanismo se apresenta como o desafio do novo século.



* JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS, arquiteto e urbanista, é professor universitário
FONTE:http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=332671

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

11a Maré

A Maré promete ser cheia. Dia 13/11, quinta-feira, às 19:30 hs, no ap. da Clarice. Agendamos também uma atividade prática: estacionar carros na árvore. Aos interessados, deixem um comentário com contato.

domingo, 9 de novembro de 2008

Um em cada 5 servidores já cobrou propina, diz pesquisa

Acho que nem precisava de pesquisa para confirmar o fato, mas já que fizeram uma, é bom para nossos dirigentes políticos ficarem atentos:

09/11/08 - 04h03 ( FONTE - Agência Estado - gazeta on line: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2008/11/30659-um+em+cada+5+servidores+ja+cobrou+propina+diz+pesquisa.html)
Um em cada cinco funcionários públicos (22,5%) admite que já descumpriu a lei. Uma proporção semelhante (18,1%) confessa que já cobrou propina para atender a uma reivindicação legítima do cidadão. Apenas 51,3% se consideram éticos e 11,9% vêem a profissão que exercem "com desprezo".

Os resultados fazem parte de pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UnB), a pedido da Comissão de Ética Pública, da Presidência da República, sobre a conduta da sociedade civil em geral e do servidor em particular.

Para o coordenador da pesquisa, Ricardo Caldas, da Faculdade de Ciência Política da UnB (Universidade de Brasília), a conclusão é desanimadora: os servidores, embora em menor grau, refletem o comportamento da sociedade, em boa parte tolerante com a corrupção, adepta do "jeitinho brasileiro" e pouco preocupada com ética e rigor nos gastos públicos.

O levantamento sobre padrão ético mostra a má imagem que o servidor faz da categoria. Mais de um quarto dos entrevistados (26,7%) diz que a categoria não está voltada para o interesse público e 55,7% consideram os funcionários "amadores" ou "semiprofissionais".

Outro dado destacado por Caldas, que defende o fim dos cargos comissionados - preenchidos sem concurso público -, é que 36,8% chegaram ao funcionalismo por indicação de amigos, parentes ou contatos políticos. Menos da metade (47%) acredita que os servidores são qualificados para a função.

A pesquisa foi feita em duas etapas. Na primeira, feita de março a abril, foram ouvidas 2 mil pessoas da sociedade civil, em todos os Estados. Na segunda, foram ouvidos 1.027 funcionários públicos federais, estaduais e municipais em seis estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas, Pará, Paraíba e no Distrito Federal.

'A luta contra o conservadorismo continua'. Entrevista com Michael

9/11/2008

"A política não acabou porque Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos", diz Michael Hardt, autor, junto com Antonio Negri, de "Império", que, durante alguns anos, foi uma espécie de bíblia antiimperialista para os movimentos sociais de esquerda. Otimista com a vitória do democrata, Hardt acha que os pacifistas e os grupos de defesa dos direitos humanos poderão, a partir de agora, ser mais ambiciosos em suas campanhas, porque não precisarão desperdiçar energia lutando por causas básicas como a proibição da tortura e o fechamento de Guantánamo, em Cuba. "A luta contra o conservadorismo tem que continuar", conclama Hardt.
A entrevista é de Helena Celestino e publicada pelo jornal O Globo, 09-11-2008.
Houve uma grande mobilização para eleger Obama, especialmente entre os jovens. O senhor acha que uma nova geração foi conquistada pela política?
Esta é a pergunta que estou me fazendo: como vai ser a relação de Obama com os jovens, os movimentos sociais. Todas essas pessoas que se mobilizaram na eleição vão voltar para a casa ou vão ter representantes no governo ou mesmo continuarão ativas e, eventualmente, vão protestar contra Obama? Muito desse movimento internacional a favor de Obama foi criado pelos grupos pacifistas, pelos grupos contra a globalização capitalista. Penso que pode acontecer uma situação similar à dos governos de esquerda na América Latina, com uma relação questionável entre governo e movimentos sociais, como vem acontecendo no Brasil, na Bolívia, no Equador.
O discurso de Obama é de pragmatismo político, entendimento racial...
De um lado, é importante não acreditar neste discurso de que acabaram os conflitos raciais e as tensões por causa da luta contra a guerra. De outro lado, é importante ter uma nova plataforma com a qual os movimentos sociais podem se conectar. Ou, dito de outra maneira, os movimentos sociais vão poder ser muito mais inteligentes e produtivos do que no período Bush. Nos últimos anos, tivemos de nos concentrar em temas óbvios, em assuntos que não deveriam estar mais em questão, como tortura, fechamento de Guantánamo, guerra do Iraque. Claro que não se pode torturar e que Guantánamo tem de ser fechada.
Esses assuntos agora deixarão de ser motivo de polêmica e poderemos lutar por coisas mais importantes. Agora, os movimentos sociais poderão ser mais produtivos e terão novas oportunidades de pensar os desafios do mundo atual.
O maciço apoio a Obama foi visto como uma derrota dos conservadores, mas, ao mesmo tempo, o casamento gay e até uniões heterossexuais não formalizadas foram rechaçadas em alguns lugares. O que pensa disso?
A eleição de Obama não significa o fim da política. As forças conservadoras não deixaram de ser poderosas nos Estados Unidos. Essa população afro-americana e hispânica que apoiou Obama é contra o casamento gay, são grupos socialmente conservadores. A luta contra as forças conservadoras têm que continuar no país.
O senhor não acha que a crise econômica vai limitar as possibilidades políticas do governo Obama?
Acho, claro. O governo vai ser limitado pela crise econômica e pelas duas guerras em curso, a do Iraque e a do Afeganistão. Não vai ser possível tirar as tropas imediatamente. A crise econômica provavelmente vai piorar muito no próximo ano e, portanto, vai ser praticamente impossível colocar em prática todos os projetos econômicos de Obama.
De qualquer jeito, é muito melhor para os Estados Unidos e para o mundo ter a equipe de Obama administrando essa crise do que ter os técnicos de John McCain ou Bush. Não podemos esperar que Obama cumpra todas as expectativas criadas ou as promessas feitas.
O senhor acha que a crise econômica e financeira atual é a pior enfrentada pelo mundo capitalista recentemente?
É certamente uma crise importante, mas não significará o fim do capitalismo ou do controle financeiro, nem do FMI ou do Banco Mundial, e nem mesmo o fim da importância dos EUA no mundo. A crise financeira é importante, mas o sistema global está se reorganizando e não vai desmontar.
O senhor acha que a crise está provocando uma reorganização do poder global?
Acho que, com Obama no governo, voltamos à questão que eu e Toni (Antonio Negri) tentamos enfrentar no livro "Império": se os EUA são capazes de governar o mundo unilateralmente ou se os EUA não são mais um país com poder imperialista. Bush tentou governar o mundo de forma unilateral e fracassou do ponto de vista econômico, político e militar.
Nós voltamos à questão, agora, para saber qual será a forma deste império global: eu acho que será com os Estados Unidos, junto com outras nações dominantes, trabalhando com as corporações capitalistas e com as instituições supranacionais — como FMI e Banco Mundial — para criar uma espécie de network da ordem global. Eu acho que os EUA, como poder imperialista, morreram e foram enterrados. Mas entender a organização global, a forma que o capitalismo global tomará, continua sendo um desafio.

["Refiro-me à multidão de festa, à multidão de alegria, à multidão espontaneamente amorosa, embriagada apenas pelo prazer de se reunir por se reunir." (Gabriel Tarde)]

sábado, 8 de novembro de 2008

voltei ao local















Fiquei chocada quando vi o night club
que será inaugurado na sede do Clube Libanês, na Praia da Costa. O clube, um projeto de 1958, é resultado de um concurso que selecionou o trabalho da arquiteta Maria do Carmo Schwab.
Graduada em 1953, no Rio de Janeiro, Maria do Carmo "acompanhou a evolução da arquitetura Moderna e de arquitetos como Lúcio Costa e Affonso Eduardo Reidy, vindo a trabalhar com este último como estagiária”.

Mais uma vez: Vila Velha é terra de ninguém, aliás, de poucos.
Socorrro !!! Instalaram vidros espelhados no clube, revestiram a frente em madeira, pintaram os pilares de prata e algumas paredes de preto. A arquitetura foi para o brejo e ninguém falou nada. Ou alguém falou e eu não ouvi? Entendo que os sócios queiram otimizar o uso da área e arrecadar mais recursos, mas qual o motivo de instalar uma casa de festas de frente para o mar, sem ver o mar? Ou será que ainda será possível ver o mar ? Sou conservadora? Não, apenas acho que o clube e a cidade não tiveram o mínimo cuidado com uma edificação que, até ontem, era um belo exemplar de arquitetura moderna.
A imagem atual? Ahhh, vejam no local e depois me digam o que acham. Só publiquei imagens antigas que encontrei na rede.
fonte:
www.morrodomoreno.com.br
www.arquiteturamodernacapixaba.kit.net

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Warhol & Obama





















"Primeiro negro eleito para presidência dos EUA", Barack Obama está no ar!!! E agora, Obama???
O homem carrega as expectavivas e o apoio da maioria da população americana e da mídia. Segundo artigo do Valor Econômico da última segunda-feira, Obama teve o apoio de 240 jornais de seu país, contra 114 de MacCain. Barack contabilizou os principais “ícones da imprensa americana, como The Washington Post, Los Angeles Times, Miami Herald e Boston Globe”. A tiragem dos jornais que o apoiaram soma 21 milhões de exemplares, contra 7 milhões de seu adversário, segundo a “Editor & Publisher”.

Outro destaque, também citado pelo Valor Internacional, tendo como fonte a Financial Times, foi a influência do YouTube na campanha eleitoral. Nunca antes naquele país, as redes na internet foram tão importantes na distribuição de mensagens. Além do YouTube, fundamental enquanto cultura de clipes de vídeo de candidatos, muitas mensagens foram enviadas para listas de emails com links para blogs pessoais e páginas do MySpace e do Facebook. Foi a grande novidade da eleição de 2008 em relação a de 2004, que elegeu Bush, e renderá boas análises sobre a modelagem eleitoral na mídia on-line, a chamada “mídia social”. Os vídeos "rápidos e baratos", publicidade gratuita, foram campeões. A campanha de Obama inseriu no youtube, até a semana passada, cerca de “20 novos vídeos por dia”.

Como observadora, é preocupante quando um líder torna-se quase unanimidade. Ser negro nesse contexto não é secundário, representa uma conquista. Por outro lado, em meio a crise econômica global, compete a Obama (e a sua equipe), é óbvio, corresponder às expectativas de milhões de pessoas no mundo inteiro e conseguir gerenciar tantos interesses diversos.

Espero que influência da nova “mídia social” não se restrinja ao processo eleitoral e se multiplique em análises, críticas e sugestões para a nova gestão governamental.

Aos interessados, leiam o discurso na íntegra, incluindo o famoso "God bless the United States of America"...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u464299.shtml

sábado, 1 de novembro de 2008

As Aventuras de Molière



Segue o link sobre o filme As Aventuras de Molière nos melhores cinemas...
http://gazetaonline.globo.com/index.php?id=/divirta_se/prazer_e_cia.ag/guia_de_cinema/materia.php&cd_site=10078&cd_matia=28751

Filmes

Amigos Mareados,,

Alguém, não me lembro quem, falou na última reunião da Maré, em programarmos seções de filmes até para discussão. Então, aproveitando a idéia, distribuo para vocês a listagem de filmes em DVD(originais, por favor!) que tenho comigo. Seguem:

- A VIAGEM DE CHIHIRO;
- SETE ANOS NO TIBET;
- O PODER DO MITO
- AKIRA -EDIÇÃO ESPECIAL 20 ANOS
- CONDUZINDO MISS DAISY
- CAMILLA
- MINHA AMADA IMORTAL
- LANTERNAS VERMELHAS
- A QUEDA! AS ÚLTIMAS HORAS DE HITLER
- TOMATES VERDES FRITOS
- EM NOME DE DEUS
- CONSTANTINE
- MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA
- PAPILLON
- AMADEUS
- MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA
- CARTAS DE IWO JIMA
- LARANJA MECÂNICA
- ADEUS MINHA CONCUBINA
- O CASTELO ANIMADO
- RAN

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Maré estava pequena mas não vazia!


A freqüência foi pequena, mas, muito produtiva. Seguindo o conselho da Clara, lemos em voz alta, em uma verdadeira liturgia, a passagem do mundo "pagão" Romano para os primeiros cristãos e seus cultos caseiros. O início com a falta dos lugares dos cultos, o desapego pelo lugar e pelas imagens. A troca de cartas entre as "Ágapes" e a igualdade entre corpos. A "Bruschetta" do Paulo Nicoletti...comes e bebes fartos em uma ceia quase cristã... Pão e vinho...E as primeiras igrejas? De onde surgiu o conceito das torres na arquitetura cristã? Sócrates existiu? Cenas para os próximos capítulos....

Combinamos assim, que a próxima reunião que acontecerá dia 13 de novembro, às 19:30 hs, poderá ser ainda no apê do Jovany se o apê ainda existir, ou caso o mesmo pereça (:))), passaremos a reunião para o apê da Clarice na Praia do Canto.

Na próxima reunião, conclusão da leitura do Cap. 4 do Carne e Pedra e iniciaremos o Cidade Antiga de Fustel de Coulanges e tantos outros textos que surgirem neste ínterim.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

falando em vazio..

tava justamente olhando o site do Carlos Teixeira, antes de entrar nessa Maré..
deêm uma olhadinha:
http://www.vazio.com.br/

aliás, vi também essa divulgação no Caci Inhotim. se alguém estiver pelas bandas de bh..
http://www.inhotim.org.br/noticia/view/30

a maré tá cheia de vazios.

domingo, 26 de outubro de 2008

Mestres Escultores

Seguem dois links de dois grandes escultores do séc. XX: Alexander Calder (http://www.calder.org/) e Isamu Noguchi (http://www.noguchi.org/). Não eram moldadores de materiais, mas, moldavam o espaço.

sábado, 25 de outubro de 2008

Tudo é possível e provável. Sob a fina base da realidade a imaginação tece novas formas. Strindberg

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Controle federal

Sei que muitos vão me crucificar pelas minhas palavras, mas ninguém me tira da cabeça que nosso governo está se aproveitando da situação de crise para aumentar seu controle sobre o País. Além de já inchar a máquina estatal, além de "subjetivamente" criar seu controle social através das cotas (eles que ditam quem entra nas faculdades), agora assinalam com a possibilidade, através de decreto Presidencial, para a compra por parte do governo de bancos particulares que estejam em eminência de "crise". Para mim, isto cheira a controle total da economia. O grande Estado, o grande Pai que a todos controla. Qual é a próxima etapa? Controle da imprensa? Agora em Vitória, um vereador do PT adotou a idéia de criar cotas para negros em concursos públicos. Nadando contra toda a maré da ciência que já provou que raça só existe uma, a humana, usa-se o conceito racial, que em idos passados foi usada como subsídio para outros controles sociais, em um novo controle social. A diferença de uma direita ultra-conservadora é uma questão de escala...Entrar na Universidade ou em empregos públicos não se faz por mérito conquistado pelo estudo, e sim, por uma questão de cor, matiz, sei lá! Desculpe-me o desabafo sem propósito para o nosso grupo, mas estou cansado de hipocrisias, populismos, falácias e ignorância absurda. Espero sinceramente estar errado, pois se por alguma razão apontada acima eu estiver certo em um futuro próximo, este séc. XXI não será nem um pouco racional.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Convocatória

Atenção, atenção! Ouçam todos: os mareados aqui listados - Angela, Clemir, Paulo, Clarice, Jovany, Eu, Clara, João e Débora, André e a quem mais interessar, estão convocados para a próxima reunião, no dia 23-10-2008, que acontecerá no apê do Jovany, as 19:30 hs. Levem seus comes e bebes. E, não se esqueçam de ler os dois textos disponíveis em nosso 4 shared, o cap. 4 do
Carne e Pedra e a Introdução e Livro 1 do Cidade Antiga. Esperamos todos lá!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

blog novo

Blog http://poscriticismo.blogspot.com/
com textos sobre arquitetura e pós-estrturalismo: Peter Einseman (seu desafeto Hegel), Roland Brathes, Estruturalismo e pós-estruturalismo de Michael Peters. Depois ainda haverá Bernard Tchummi e o que conseguir scannear.

sábado, 18 de outubro de 2008

Entrevista para o Artigo Interstícios Urbanos

Entrevista para a Comciência para o Artigo Interstícios Urbanos
- Quais os sentidos mobilizados quando falamos em vazio no campo da arquitetura?
Perguntas de Marina Mezzacapa, respostas Clara Miranda
O primeiro sentido que emerge imediatamente à lembrança é aquele do princípio essencial do espaço interior na arquitetura, que em suma concerne ao vazio arquitetônico, ao envólucro como formador de espaço que envolve o homem, mesmo em dialética com o sítio e a paisagem. Este que se define nos movimentos modernos da arquitetura a partir de teóricos como August Schmarsow, Sigfried Giedion, Bruno Zevi e do arquiteto Frank Lloyd Wright e ainda dos manifestos do The Stijl. Em Wright, o espaço interno não é rígido para condiciona a existência. Para ele, “o cômodo fechado não é a expressão essencial da arquitetura”. Este espaço forma um meio de contato com a realidade. O espaço tem que possibilitar a sua definição pelo indivíduo que o usufrui. A concepção de Wright de espaço como um campo de forças, não como uma relação de grandezas, articula a realidade natural e a humana. Wright compreende a arquitetura como resultado da ação do sujeito e não simplesmente como produção de objetos. Neste sentido, pode-se, ainda, agregar a significação de abrigo veiculada pelos fenomenologistas, que não vem ao caso discutir aqui.
Há, inclusive, como desdobramento da posição do modernismo, todo um debate inacabado sobre o esvaziamento do espaço público face influência mútua entre: o projeto moderno funcionalista (entendido como estilo mesmo) que resultou freqüentemente numa paisagem de objetos isolados; e o espaço disciplinar - que cria meios de confinamento nos quais o indivíduo não cessa de passar de um espaço fechado a outro, cada um com suas leis: a família, a escola, a caserna, a fábrica, de vez em quando o hospital, eventualmente a prisão como diz Gilles Deleuze. As transformações da esfera pública estendendo-se do espaço físico à mídia temática e virtual reforçam o esvaziamento do espaço público. As chamadas “tiranias da intimidade” que condicionam o “declínio do homem público” (Richard Senneth) se agrava na condição de refém que passa a obcecar a sociedade que firma a sua prioridade no problema da segurança em vez da liberdade (Jean Baudrillard). O medo do espaço amplo externo (agorafobia) burguês se dirige, no caso do homem contemporâneo, ao espaço vazio, aos interstícios, instalando, então espaços contenedores controlados por uma variedade de dispositivos de segurança. Os interstícios, os espaços abertos e os contenedores (aparelhos de captura em Deleuze e Felix Guattari) este homem “telespectador” usufrui enquadrados, numa distância a-crítica, anéstetica.
O segundo sentido advém do valor de contraposição ou compensação que o espaço vazio adquire no processo de urbanização cumulativa, densa, extensiva e generalizada ou ainda, considerando a dominância contemporânea da paisagem de fluxos e dos espaços de passagem (espaços que resistem ou impedem a experiência e a habitabilidade). Esta noção foi divulgada a partir do Congresso do UIA de 1996, realizado em Barcelona, denominado “Presentes y futuros, arquitetura em La ciudades”. Havia neste congresso um ponto denominado “terrain vague”, denominados como “forma da ausência” por Ignasi Solá Morales. Terrain vague em espanhol é “terreno baldio”, em português foi utilizado o termo vazio urbano, velho conhecido do estoque de terra para especulação fundiária.
Terra vaga é bom termo, pois, como, alude Solá Morales a ambigüidade do termo: que significa vazio, mas também, impreciso, indeterminado, errante, torna-se útil para designar uma categoria urbana cujos objetos e territórios participam da condição de crise de uso, sendo improdutivos, obsoletos, sem uma perspectiva de futuro. Os vazios urbanos constituem-se assim o reverso dos espaços globalizados concentradores de tecnologia para informação de alto-nível, são espaços rarefeitos, lentos e opacos. Mas, estes vazios urbanos são passíveis de proporcionar experiência, pois esta não pode prescindir do tempo lento.
O cineasta Win Wenders diz que por que as cidades estão lotadas, “varreram o essencial”, e apela aos arquitetos para não projetem apenas edifícios, mas criem também espaços livres, preservem o vazio, que não obstruam a vista, para o “nosso descanso”. Assim, torna-se um tema apaixonante, o vazio é uma condição existencial do mesmo modo que os objetos que manufaturamos e imediatamente passamos a imprescindir deles.

- Historicamente, o conceito de vazio na arquitetura passou por transformações?
Acho que na resposta anterior pontuei um pouco desta evolução desde o movimento moderno ao contemporâneo. É uma história sob um ponto de vista. Giedion traça um interessante panorama de três idades do espaço: a antiguidade com a predominância dos espaços exteriores abertos (um vasto vazio muitas vezes ancestral), o período entre o tardo-romano e a industrialização em que predominam espaços internos sob o domo, e a partir dali a dialética entre exterior e interior, possibilitada pela interação entre técnicas mecanizadas e uma nova imaginação coletiva. Contudo, desde a metrópole, a multidão e agora, a mega-cidade o vazio se torna uma matéria rara, que incorpora não apenas o sentido físico e econômico, mas de lugar de memória, existencial, estético, essencial ao repouso, à desaceleração, à síncope do tempo (aquele que então devemos mudar segundo Giorgio Agamben).
- Pensando na questão da dinâmica urbana, como se formam os vazios urbanos? Quais são os exemplos mais evidentes desse tipo de espaço?
Vou colocar em termos de uma experiência pessoal. Vitória é uma cidade que não cresceu quase nada além dos limites do sítio fundador até o início dos anos 1920, apenas nos anos 1970 atingiu 7 km de raio além do centro principal, nos anos 2000 atinge 15 km. Porém, neste processo, vários tipos de ações e políticas valorizaram áreas em detrimento de outras, surgindo então vazios intersticiais. Os conjuntos habitacionais do período da ditadura militar foram pródigos em criarem interstícios vazios para posterior valorização. A fuga do centro principal para novos bairros litorâneos criou outra espécie de vazio pela obsolescência, com a crise de uso e de significado do centro principal. No momento, vejo com preocupação, a carência de vazios urbanos em Vitória. Pois, a necessidade de densificação devido crescimento urbano acelerado, além de um ímpeto construtivo (quase volúpia) que assolam governantes e incorporadores, tende a encher o espaço de construções (muitas vãs) que tendem a ficar desocupadas, sobretudo, os edifícios do setor privado. Muitos destes conjuntos construídos podem tornar-se um obstáculo não só na paisagem mas entulho da vida pública local, obstruindo a circulação social com os muros cegos e extensos (dos muitíssimos condomínios em construção), sem olhos que vigiem a rua e a nossa passagem e sem aberturas que possibilitem fluxos coletivos nos locais.( Aí eu fiquei melosa, exagerada, ih!!!)
- Que dilemas e discussões os vazios urbanos suscitam?
A densificação é própria do fenômeno concentrador, infra-estrutural, técnico e social da cidade, que funde tempo com espaço, facilitando determinadas operações, sobretudo, as comunicações. Em contrapartida, há o imperativo de dimensionamento da gestão pública, que se estabelece no controle da ocupação urbana, proporcionando certa rarefação espacial em áreas seletas. Em que pese a especulação fundiária predatória mediante os vazios urbanos, no entanto, impõe-se a necessidade de estoque público de espaços abertos livres.
- Na concepção de projetos arquitetônicos e urbanísticos, qual o papel do vazio?
Penso que Win Wenders acerta em solicitar que projetemos também espaços abertos, que se argumente contra a necessidade de preencher o vazio existencial, construtivo e estético ocupando espaço demasiadamente. O vazio urbano é componente do meio ambiente natural restante e também da memória coletiva, em alguns casos, deve compor um estoque público para equipamentos coletivos. Contudo, o fator de compensação em relação a densidade é fundamental.
- Como a arquitetura moderna se apropriou desse conceito e de seus desdobramentos?
Penso que a arquitetura moderna da primeira geração: Mies, Le Corbusier, Wright, e também da brasileira: Niemeyer, Reidy, Rino Levi, Vilanova Artigas sabiam muito bem dialogar com a paisagem, criando vazios em torno (e dentro) de suas obras. Porém, os desdobramentos foram nefastos, quando os procedimentos funcionalistas (que Aldo Rossi chama de ingênuo) se estereotiparam, edifícios se construíram como objetos anônimos em fundos extensos, desreferenciando usuários, desqualificando o ambiente. Nesses estereótipos o vazio torna-se o resto não fruto do desenho. Há exemplos daqueles arquitetos aonde o ambiente resulta inóspito para uso, acho que o Memorial da América Latina é um pouco assim, mesmo com uma boa coleção de edifícios, com o atenuante de que o entorno não oferecia muitos elementos para diálogo.
- No Brasil, quais projetos são ícones quando pensamos na questão do vazio?
A Praça dos Três Poderes de Brasília, com todas as críticas, é uma obra de arte. Clarisse Lispector em uma crônica parece se sentir nua lá, disse que deixaria o cabelo crescer para usufruir daquele espaço. Acho que os maiores vazios de Brasília combinam bem com a vegetação retorcida do Cerrado e chão vermelho da época de seca. Mas, é fato que a multidão esperada para a praça ainda não teve seu tempo. O projeto do Parque do Flamengo, com uma de suas motivações no emolduramento da paisagem carioca, afirma a cada vez que se passa por ele, que esta não será nunca uma paisagem inútil. “A beleza nunca é desperdiçada”, como disse Arnaldo Antunes referindo-se a outra paisagem memorável. Quando Frank Gehry se recusou a fazer o projeto do Guggenheim no Rio, acho que era nisso que apostava, em não obstruir esta paisagem.

Artigo da Marina Mezzacapa In:
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=dossie&edicao=38

Marx e Keynes












Não sou economista, mas o assunto é a bola da vez e atinge todos nós.
Observei que Marx e Keynes ressuscitaram nos debates dos cadernos de economia dos principais jornais e revistas especializadas. É um momento de reflexão geral para acompanhar o que está acontecendo na economia.
Entre outros achados, vale citar um trecho do artigo da revista britânica New Scientis: “A Ciência nos diz que se for para levarmos a sério as tentativas de salvar o planeta, temos que remodelar nossa economia”. E ainda: “Os economistas não perceberam um fato simples que para os cientistas é óbvio: o tamanho da Terra é fixo, nem sua massa nem a extensão da superfície variam. O mesmo vale para a energia, água, terra, ar, minerais e outros recursos presentes no planeta. A Terra já não está conseguindo sustentar a economia existente, muito menos uma que continue crescendo”. O que está em discussão é a mudança de foco do crescimento quantitativo para o qualitativo, com limites nas taxas de consumo dos recursos naturais.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O Figurante Invisível

Da colega arquiteta e atriz de teatro, Colette Dantas:

Oi
A temporada da peça O Figurante Invisível está quase no fim.
Ficamos até dia 26/10 no Teatro Galpão, de quinta a domingo.
Quem ainda não assistiu e pretende passar uma hora e quinze conosco mergulhado no universo do artista de teatro, se apresse e apareça.
Para quem ainda não sabe do que trata o espetáculo e quer dar uma 'espiadinha', assista a matéria veiculada no Em Movimento no link:
bjs
Colette

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Um "Causo" do Jovany

Texto da edição de setembro da coluna "Causos de Vila Velha", que mantenho no Jornal da Praia da Costa

AVENTURAS NA SELVA IMOBILIÁRIA

Jovany Sales Rey

Quatro anos atrás, por motivos profissionais, deixei a Praia da Costa e fui morar em Vitória. Agora, pelos mesmos motivos, decidi voltar. E feliz da vida, como quem, parodiando o velho ditado, “à boa casa torna”.

Por falar em casa, penei para achar uma ao meu gosto e dentro das minhas possibilidades. Não por falta de oferta. Isso tem até demais. O que matou foi passar três semanas entrando e saindo de apartamentos que, na maioria das vezes, são arapucas enganadoras, meras gaiolas de custo exorbitante empilhadas em edifícios com fachadas grandiosas. Nesse meio tempo conheci lugares agradáveis, habitados por gente cordial, mas também monstrengos estranhos como um caríssimo apartamento mofado, com insuportável cheiro de mijo ou um esquizofrênico três-quartos todo pintado em amarelo-caganeira, fora o disparate de o dono ter transformado um quarto minúsculo em dois menores ainda, repartindo entre eles uma única janela, meia banda para cada um. E o que dizer do cara de pau que anunciou no jornal “magnífica vista para o mar”, esquecendo de acrescentar que a vista só é apreciável entortando-se o pescoço no vão da báscula do banheiro? Enfim, vi e vivi de tudo: escadarias intermináveis, cômodos sem janelas, garagens submarinas, portarias sem porteiros, porteiros sem portarias. Um menininho chutou minha canela gritando “você quer roubar meu quarto!” Uma gata felpuda se apaixonou pelos meus pés. Quase fui mordido por um poodle genioso, bicado por uma calopsita furiosa e por pouco escapei de ser devorado pela legião de baratas que se apossou de uma cozinha inativa.

No quesito maluquice, o campeão foi um claustrofóbico apartamento de fundos encravado atrás das garagens de um prédinho da Hugo Musso, com as janelas (todas elas!), a dois palmos de um altíssimo paredão de concreto. Pois acredite, prezado leitor, por esse arremedo de prisão, cujas luzes têm que permanecer acesas o dia inteiro, pede-se a bagatela de 200 mil reais, absurdo que o proprietário justifica com a localização nobre. Aliás, esse é o argumento mais usado para supervalorizar o preço de todos os imóveis borocochós que visitei: “Tá na Praia da Costa, ué!” Se a entrada do prédio for pela Gil Veloso então, aí é que o bom senso desaparece por completo, caso de um primeiro andar, fundos, abafadão, taxa de condomínio milionária, oferecendo como paisagem única a área de serviço do edifício vizinho, pelo qual se quer nada menos que... meio milhão! “Ah, mas olha o endereço, é a Gil Veloso!”

Resumindo, consegui sobreviver à odisséia e achar o que queria, em boa parte graças a Tânia Almeida, a gentil corretora que me guiou com infinita paciência através do cipoal de ofertas imobiliárias no qual se transformou nossa antes bucólica Praia da Costa.

Mas tantas aventuras me fizeram lembrar do acontecido com um amigo meu, o compositor Richardson Hermetto, parceiro do Morris Albert, aquele autor de Feelings. Nos anos 70, ainda desconhecido, Richardson deixou o interior de Minas para tentar a sorte no Rio de Janeiro e foi procurar apartamento para comprar. Embora seu objetivo fosse modesto, a época era a do milagre econômico e tudo estava pelos olhos da cara. Procura daqui, procura dali e nada de achar um cantinho que desse para pagar com suas economias. Já estava beirando o desespero quando, ao ler os classificados do jornal de sábado, topa com a pérola que todo comprador de imóvel sonha encontrar: “Pescoço na forca. Vendo urgente, metade do valor, excelente quarto-e-sala na Rua dos Inválidos.” Richardson foi conferir, quase caindo duro de contentamento ao constatar que o anúncio não mentia. O quarto-e-sala era de fato muito bom e estava sendo vendido pela metade do preço. Mineirinho desconfiado, ele bisbilhotou todos os detalhes. Documentação? Em dia. Condomínio alto? Não, normal. Defeitos hidráulicos, elétricos, infiltrações? Nada. Seria um edifício problemático, reduto talvez de garotas de programa? Um-um. Vizinhança totalmente confiável. As únicas desvantagens alegadas pelo proprietário eram a urgência na venda e o fato de as janelas se abrirem para o prédio ao lado, onde funcionava uma repartição pública. Coisa pouca, dadas as circunstâncias. Richardson se rendeu. Feliz da vida, madrugou na segunda-feira e fechou o negócio, pagando à vista.

Na tarde seguinte, quando se mudou, bastou abrir as janelas para descobrir a razão da pechincha. No prédio ao lado, a dois metros de seu nariz, homens de branco necropsiavam um punhado de cadáveres! A tal repartição pública era, nada mais nada menos, que o Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro.

câmbio!!!

















Foi-se o tempo em que a palavra câmbio encerrava uma conversa no rádio. Agora a "bolha cambial" é flexível e dinâmica ... e ainda vamos usar mais dinheiro público para salvar os investidores!!?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mesmo debaixo de chuva, houve Maré!


Seguem as fotos de nossa última reunião, ocorrida no dia 09/10/2008 no Deboni's na Praça do Papa. Conversas, conversas paralelas, navios ao fundo, o Convento sob brumas, arquiteturas da Angela, Chuva e frio. E a Maré subindo!

gregos

Já que estamos com os gregos, deem uma olhada tb na série História da Vida privada, que trata dos hábitos, crenças e valores da sociedade grega, do ângulo mais íntimo - dentro das casas e famílias. Muito bom..

domingo, 12 de outubro de 2008

BORA!

olá pessoal,
segue link com o capítulo 4 do livro Carne e Pedra
PARA ESTUDO.

http://www.4shared.com/dir/8253603/25ebc879/sharing.html



sábado, 11 de outubro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Cidade Antiga - Primeiros capítulos

Caros amigos Mareados,

Como combinado ontem, durante a nossa reunião, segue o link dos primeiros capítulos para leitura do livro A CIDADE ANTIGA, de Fustel de Coulanges. Então, além de concluirmos a leitura do Carne e Pedra com os capítulos 03 e 04 (Clarice, você pode colocar o cap. 04 no 4shared?), combinamos de colocar na roda outros textos para leitura. Me disponho a fazer uma leitura do capítulo do Fustel, somente se todos também lerem o mesmo. O Livro A Cidade Antiga nos apresenta uma outra visão das cidades clássicas gregas e romanas, a partir da religião, da constiução de suas sociedades a partir das famílias e da política. Um livro do séc. XIX mas que nos faz pensar o porquê das nossas sociedades de hoje.
http://www.4shared.com/file/66385548/1903f848/introduo_e_cap1-crenas_antigas.html

outubro

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Reunião Maré 09/10, quinta-feira

Mareados, a próxima reunião será dia 09/10, quinta-feira, no Debonis, situado na praça do papa. Na roda: Richard Sennett, Carne e Pedra. O Corpo e a Cidade na Civilização Ocidental, capítulo 3: A Imagem Obsessiva ... e outros assuntos: a maré de quebradeira das bolsas, as últimas eleições, a web como esfera pública, a noite, lazer, trabalho, amigos, a vida etc etc http://www.4shared.com/dir/8253603/25ebc879/sharing.html
Sejam bem-vindos!!!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dubai em menos de 20 anos..

Uma avenida de Dubai, em 1990... e o mesmo logradouro, em 2007 !

Crédito: Internet
FONTE:http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1411&sid=12

blublu

vi no curso do Charles Watson e encontrei no youtube.

domingo, 5 de outubro de 2008

O DESENHO, POR LUÍS TRIMANO


O consagrado ilustrador argentino Luís Trimano vem a Vitória para o lançamento do número 2 da Coleção Amostra Grátis, especializada em desenho e produzida no núcleo de estudos Célula Tipográfica (Centro de Artes, Ufes). O livro traz uma amostra do desenho de Trimano e, como indica o nome da coleção, não será vendido, mas distribuído gratuitamente aos presentes. Na oportunidade Trimano ministrará um workshop voltado a ilustradores, caricaturistas, estudantes de Artes, de Comunicação, de Design, Arquitetura e interessados no tema.


lançamento: 9 de outubro

curso: dias 6, 7, 8, 10 e 11 de outubro

Conteúdo: A Caricatura na Imprensa; A Ilustração na Imprensa; A Ilustração Editorial; O Poema Ilustrado.

Local e Inscrições: Sala 10 do Cemuni IV - Centro de Artes da Ufes -R$ 150,00

Quem é Trimano


Argentino de Buenos Aires, onde estudou artes plásticas e ilustração, Trimano vive no Brasil desde 1968. Fez sua primeira exposição individual em 1964 e desde então já realizou um sem-número de mostras, individuais e coletivas. Ilustrou as mais importantes publicações brasileiras, entre as quais os jornais O Globo e Folha de São Paulo e as revistas Ciência Hoje e Argumento. É também autor de um grande número de capas de livros e discos.
Parte da sua obra está reunida no livro Trimano, Desenhos e Ilustrações, lançado pela Editora Relume Dumará em1997.
Inquieto e combativo, Trimano desenha diariamente, numa rotina metódica, disciplinada e impressionante: na maioria, os seus trabalhos são grandes painéis em preto e branco, de forte impacto. Trimano preservou o espírito jovem, o amor pela pop art, pelos muralistas latino-americanos, pela beleza plástica do negro e pelo país que o acolheu, e tudo isto está refletido na sua arte.

Mais informações em
trimano.blogspot.com.

Einstein




















"Uma pessoa que nunca errou, simplesmente nunca experimentou nada novo."
A frase foi extraída do workshop "Processos Criativos", por Charles Watson*, na escola Bauhaus, aqui em Vix. Fabílola aposta na consolidação da escola como um novo ambiente de discussão e encontro na cidade. www.bauhausvitoria.com.br
No ínicio do curso estava meio desconfiada, preocupada em receber fórmulas prontas, mas o Charles, com experiência e sensibilidade, caminhou na direção oposta ao possibilitar a identificação de processos criativos em diversas áreas de conhecimento. Muito bom!!!
*"Professor, formado pela Bath Academy of Art, Inglaterra. Integra, desde 1979 o quadro de professores da Escola de Artes Visuais do Parque Lage/RJ, onde foi coordenador do departamento de pintura e participou do conselho de direção da Escola. Dirigiu o Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas durante três anos consecutivos. Mentor do Dynamic Encounters International Art Workshop, programa que conduz grupos de interessados em aprimorar seus conhecimentos em arte para visitas a instituições, galerias e ateliês no Brasil e exterior. No Centro de Arte Hélio Oiticica/RJ foi curador das exposições de Daniel Burren, Helio Oiticica, Lygia Pape, Sean Scully e Tehching Hsieh entre outros (...).

Fonte: www.canalcontemporaneo.art.br/cursoseseminarios