domingo, 20 de julho de 2008

a "arte do possível"

Interessante frase de H. W. Janson para reflexão, conceituando a arquitetura:

"...a arquitetura, como a política, é a "arte do possível" e que os seus êxitos são medidos pelo grau até onde o arquiteto explorou os limites ao seu alcance, quer nos planos estrutural e estético, quer nas circunstâncias locais." (JANSON, H. W.. História Geral da Arte. O mundo Antigo e a Idade Média. Ed. Martins Fontes, pág. 394. São Paulo, 2001).

Partindo desta relação, então, para os dias de hoje onde a política é mais a "arte da conveniência" - conveniência de interesses que impregna os políticos e partidos que se dizem "éticos" - em que ponto se encontra a arquitetura contemporânea - se é que é realmente possível fazer alguma relação com a política - dentro desta "conveniência"? A arquitetura de hoje é a possível ou está impregnada de "conveniências"? Ou será que sua "possibilidade" é o seu limitador? Ou ainda, quais são os reais limites da arquitetura? O arquiteto? Os condicionantes locais e naturais? As leis? A ética?....

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